![image.png](https://images.hive.blog/DQmZXSuGUuQpRVENefyMpcGYgnag7xhLkCcDcC6vxiHBkt1/image.png) This is the version in Portuguese for the past entry for the contest promoted by @fireguardian.

Português

Tradução do título: It's a dog's world out there... -> É um mundo cão lá fora... Essa é a versão em português para participação no [concurso promovido](https://www.proofofbrain.io/hive-150329/@fireguardian/it-s-a-dog-s-world-out-there-pob-storytelling-contest-3)por @fireguardian. Texto inicial original em inglês(produzido por @fireguardian): >Brownie was the definition of a couch dog. If you look couch dog on Wikipedia, you'll probably find a photo of Brownie on it. He was the most lazy dog in the world, and would only get out of the couch for two reasons: Food and his yellow ball. Of course he would go outside when nature called, but besides that, only food and yellow ball. His owners would hide the yellow ball from him, because we was really addicted to it, but from time to time they would toss it around and make him run a little bit. One day, while he was playing with the ball, his owner went outside to get the mail. On his frenzy for the ball, it slipped from his mouth and went right through the door. Brownie didn't think twice and went after it, running like a mad dog to catch his precious ball. Unfortunately, the ball went to the street, got hit by a car and was sent flying away to the end of the street, where another car hit it and sent it even further. Brownie was not going to give up and ran as fast as he could to catch it, but the sweet moment he bit the ball, the sour reality hit him: He was now lost, away from home and his couch! So the first thing he did was… Texto inicial original(produzido por @fireguardian) traduzido: >Brownie era a definição de um cachorro de sofá. Se você pesquisar “cachorro de sofá” na Wikipedia, você provavelmente encontrará uma foto de Brownie lá. Ele era o cachorro mais preguiçoso do mundo, e só saía do sofá por dois motivos: Comida e sua bola amarela. Claro que ele ia para fora quando a natureza chamava, mas além disso, somente comida e a bola amarela. Seus donos escondiam a bola amarela dele, porque ele realmente era viciado nela, mas de tempos em tempos eles pegavam e jogavam ela por aí para fazer ele correr um pouco. Um dia, enquanto ele estava brincando com a bola, seu dono foi para fora para pegar cartas. Em seu frenesi pela bola, ela acabou escapando de sua boca e foi-se direto pela porta. Brownie não pensou duas vezes e foi atrás dela, correndo como um cachorro louco para pegar sua preciosa bola. Infelizmente a bola foi para a rua, foi acertada por um carro e foi enviada voando para o final da rua, onde outro carro a acerto e a jogou mais longe ainda. Brownie não iria desistir e correu tão rápido quando podia para pegar ela, mas no delicioso momento em que ele mordeu a bola, a amarga realidade o atingiu: Agora ele estava perdido, longe de casa e do seu sofá! Então a primeira coisa que ele fez foi... Foi colocar a bola no chão onde ele pudesse ter certeza que ela não ia fugir novamente. A segunda foi: Falar!! Ok, não falar, pelo menos não em Inglês, Português, ou outras línguas humanas, mas em Latim, não, Latim não, Latinês, ele também era fluente em Grunhinês, mas não era a melhor língua para se usar no momento, então ele usou Latinês! “AUAUBAUABAAUAUAUA”, o que traduzido para uma lingua humana seria algo como: “Socorro, estou perdido, socorro”, não sei, não sou bem um especialista em Latinês. As pessoas que estavam na rua onde ele estava falando, nem deram atenção, afinal, como iam saber o que ele estava falando? Humanos tem essa tendência a não aprenderem outros idiomas, ainda mais algo como Latinês. Ele continuou por mais um tempo, mas nada. “E agora?”, Brownie pensou, o que se fosse traduzir em latinês, (coisa que não vou ficar fazendo sempre porque não quero ficar esfregando meu conhecimento em Latinês na cara das pessoas, modéstia é tudo!) soaria meio que como: “AUBAUFhg?”. Brownie olhou prum lado, olhou pro outro, tentou cheirar o ar, mas tirando os cheiros que geralmente tem numa cidade, ele não conseguiu distinguir o cheiro de seus donos, do sofá onde sempre dormia, ou qualquer outro cheiro que o pudesse ajudar a voltar pra casa. Brownie era um cachorro preguiçoso, mas razoavelmente inteligente e pensou: “Bem, deixa eu lembrar de onde vim”, olho se a bola ainda estava no lugar, fechou os olhos e tentou lembrar. “Bem, eu vim descendo essa rua, então vou ter que subir, mas não lembro o resto, acho que vou até a esquina, talvez lembro mais quando chegar lá.”, Brownie decidiu o que ia fazer, pegou a bola, que estava bem quietinha no lugar onde tinha deixado e começou a subir a rua. “Arf, arf, arf, mas que subida dificil, sabia que devia ter seguido os conselhos do meu veterinário e feito uns exercicios de vez em quando, ah meu São Francisco.”, pensou Brownie cansado, mas feliz pelo dia ser um dia com pouco sol e o chão estar frio. Quando Brownie chegou na esquina, olhou prum lado, olhou pro outro, farejou, fechou os olhos e nada!! Nenhum cheiro, nenhuma memória de onde tinha vindo! Se ele fosse um gato, talvez com todo o Omega3 das refeições a coisa seria diferente, mas ele nem gostava de peixe. “Devo latir de novo? Devo tentar ir pra algum lado? O que faço?”, pensou Brownie, olhando para os dois lados da esquina sem saber de onde tinha vindo. “Olá meu jovem, o que está fazendo aqui?”, Brownie ouviu, em linguagem humana. Humanos podiam não saber falar Latinês direito, mas Brownie conseguia os entender, afinal, anos e anos ouvindo seus donos falarem com ele, assistindo séries, filmes, jornais, como ele não aprenderia? Brownie se virou e viu um humano ligeiramente velho vindo em sua direção calmamente. E pensou: “O que esse humano quer comigo? O que faço agora? Sempre ouvi meus humanos falando para suas crias que não deveriam falar com estranhos. Eu não conheço esse humano, ele é um estranho!! Não vou falar com ele!!”, Brownie se virou e se preparou para atravessar a rua. “Mas onde vai com tanta pressa? Não respeita os idosos meu jovem? Estou falando com você, hahahahaha”, falou e riu o humano se aproximando mais. Brownie estava esperando o sinal fechar, afinal quando não estava apressado correndo atrás de uma bola fujona sabia que todo cuidado era pouco, e começou a ficar preocupado com a aproximação do humano. “Ele quer roubar minha bola, é isso!! Não conheço ele, ele está se aproximando, é isso que ele quer. Ou será que ele é um dos famosos agentes daquela organização terrível, a tal de C.A.R.R.O.C.I.N.H.A? Vou atravessar de qualquer jeito!”, pensou Brownie, atravessando apressado a rua. Mas hoje não era mesmo o dia de Brownie! Sem olhar para os dois lados, ouviu do nada um barulhão seguido de um barulho de algo fofo sendo acertado. CRRRRURRRCCHIINNN PUFF!! Brownie caiu no chão, e tudo se apagou. Ele não entendia o que estava acontecendo, quem apagou as luzes? E o que era aquela luz estranha a distância? Tão longe, ele estava com preguiça de ir até lá!! Espera, a luz está se aproximando, estranho, o que será? Do nada, enquanto Brownie olhava a luz, começou a sentir-se sendo levantado, depois colocado novamente no chão, e algo começou a cutucá-lo. Brownie não estava gostando disso, primeiro a escuridão, depois a luz se aproximando, e agora alguma coisa o levantou e estava cutucando-o? E onde estava a bolinha? Tinha sumido! Mas que dia terrível!! “Meu jovem, meu jovem! Acorde, o carro só encostou em você! Você morreu de susto?”, Brownie ouviu a distância uma voz que ele sabia que já tinha ouvido em algum lugar. A luz que estava se aproximando tremeluziu enquanto Brownie tentava lembrar, mas os cutucões não estavam ajudando! “Aqui senhor, use minha garrafinha”, Brownie ouviu outra voz, desconhecida. “Obrigado moça, vamos ver se funciona”, ouviu Brownie novamente aquela voz que ele sabia que conhecia. “Funciona o que? Pra que água? O que são essas vozes”, Brownie estava pensando quando… SPLASSH “AUBAAUUBAUUCAINBRURUNFFBLERERLELELEGHUFFAUBABUABAUAU!!”, a luz sumiu e Brownie foi arrancado daquela escuridão, acordando todo molhado rodeado por diversas pessoas e reclamando em Latinês, Grunhinês e Chorês, o que em Português seria algo como: “Ninguém mais respeita ninguém, como ousam me molhar! Esse mundo está perdido mesmo, eu estou muito velho para essas coisas!!” “Ah, sabia que ele estava vivo, o carro mal encostou nele”, disse a voz que ele já tinha ouvido antes, era a voz do humano que queria pegar a bola amarela dele! “Ainda bem que revisei o carro esses dias, bem, o cachorro está vivo, menos mal, gosto muito de animais, ficaria muito triste se algo tivesse acontecido. De qualquer forma, acho bom levar ele em algum veterinário, o senhor mora por aqui? Conhece algum lugar por perto?”, perguntou outra voz, uma voz de mulher. “Sim, sim, posso te mostrar o caminho”, disse o homem olhando para Brownie, enquanto retirava sua blusa. “Mas o que esse homem está fazendo? Mas que saliente!! Não, espera, saia, saia!!! Não chegue perto”, disse Brownie em Latinês(obviamente traduzido). O homem foi se aproximando com cuidado, jogou a blusa em cima de Brownie e o levantou, tomando cuidado para não ser mordido, mas não precisava, Brownie ficou parado. “AAHHH, o que é isso? Espera, está tudo escuro de novo, olha a luz ali”, disse e pensou Brownie. “Eu acho que o cachorro desmaiou de novo”, ele ouviu a voz do homem, “Tem mais água aí?”. “Água? De novo? Não, peraí, tenho que acordar”, Brownie pensou, abrindo os olhos e saindo novamente da escuridão e se distanciando da luz, se vendo dentro de um carro, sendo segurado pelo homem que tinha visto antes. “Pronto, pronto, tô acordado, esquece esse papo de água! Para onde estão me levando? E porque você está passando a mão pela minha cabeça? Está muito bom, mas melhor para… Não, continua, continua!”, disse Brownie. “Olha só quem acordou. Hahahahahaha. Deve ter ouvido sobre a água. Bem, você pode virar aqui moça, é ali na frente. Isso, calminha, bom garoto.”, disse o homem rindo. O carro parou na frente de um petshop, o homem desceu levando Brownie, a mulher também. “Pode ir moça, eu conheço o veterinário, pode ficar tranquila”, disse o homem. “Tem certeza? Certeza mesmo?”, disse a mulher,o homem confimou com a cabeça. “Certo, tenho um compromisso e preciso ir, qualquer coisa me ligue!”, disse ela entregando um cartão. A mulher entrou no carro e foi embora. O homem entrou no petshop com Brownie. “O que o senhor trouxe aqui seu Roberto?”, disse uma mulher em um jaleco branco. “Trouxe um velhinho folgado doutora Maria.”, disse o homem colocando Brownie num balcão. “Ele atropelou um carro”. “Velhinho folgado? Oras seu!”, Brownie resmungou em Grunhinês. “Vejamos, hum! Certo, certo!”, a doutora Maria começou a apalpar Brownie, e viu que aparentemente estava tudo ok. “ Ele está bem, mas vou fazer uns exames. O senhor vai esperar?” “Sim, eu espero, primeiro deixa eu tirar uma foto dele e colocar no aplicativo AcheDogs de cachorros perdidos, pronto, pode levar!”, disse Roberto enquanto pegava um celular, tirava uma foto e começava a fazer um aviso de cachorro perdido no aplicativo. Depois de Roberto tirar a foto, a doutora Maria pegou Brownie e levou para uma sala cheia de equipamentos, onde tirou raio x, conferiu novamente se tinha algum osso quebrado e fez outros exames. Quando ela voltou, Roberto estava animado: “Doutora, recebi uma mensagem aqui de uma pessoa no aplicativo dizendo que é a dona desse cachorrinho o nome dele é Brownie!”, disse Roberto com um sorriso no rosto. A doutora Maria também sorriu quando ouviu a mensagem e falou para Brownie: “Brownie hein? Bonito nome, você ouviu? Achamos seu responsável!”, disse ela acariciando a cabeça de Brownie. “Me acharam? Que bom, agora, onde está minha bolinha?”, disse Brownie em Latinês olhando para todos os lados. “Oras, o que você quer Brownie? Tem algo de errado?”, disse a doutora Maria preocupada. “Acho que sei o que ele quer. Você quer isso né meu jovem?”, disse Roberto pegando a bolinha amarela do bolso. “Toma, aqui está, peguei quando você desmaiou”, disse Roberto entregando a bolinha para Brownie. “Ah, sabia que você queria pegar minha bolinha!”, disse Brownie com uma cara desconfiada. “Ué, porque você está devolvendo, nhuminhumi”, resmungou Brownie em Grunhinês mordendo a bolinha com uma cara confusa. “Está surpreso? Não queria a sua bolinha meu jovem, só estava preocupado com você”, disse Roberto olhando para Brownie com gentileza, e depois olhando para a rua. “Olha só, parece que chegaram”, disse Roberto vendo um carro parando na frente do petshop. A porta do carro se abriu e desceu a dona de Brownie. “Brownie, você está aqui”, disse a mulher correndo em direção a Brownie. A doutora Maria colocou Brownie no chão, e ficou vendo ele correr desengonçadamente em direção a sua dona, emocionada com aquele reencontro proporcionado por pessoas dedicadas e pela tecnologia. “Obrigada por terem achado Brownie, meu nome é Flavia, já vou depositar a recompensa, seu Roberto né?”, disse a dona de Brownie. “Ah que isso moça, precisa não, só de ver esse reencontro já é recompensa suficiente”, disse Roberto também emocionado. Brownie olhou em volta, soltou a bolinha e começou a latir, pois percebeu que mais importante do que a bolinha, era momentos como esse. Os humanos continuaram conversando, trocando contatos, e Brownie ganhou mais dois amigos, que ele via sempre que a dona dele tinha um tempo e ia para aquela parte da cidade. E assim, graças a tecnologia, ao aplicativo AcheDogs e pessoas boas, tudo acabou bem!! Obs: Esse post foi patrocinado por AcheDogs, o aplicativo para você achar cachorros perdidos ou que precisam serem adotados. O aplicativo ainda não existe, até onde sei, mas quando existir vou cobrar o pagamento do patrocínio, podem ter certeza!! --- If you liked this post, give it a share, a upvote or make a comment! If you have any criticisms or positive suggestions, comment too!! **Si te gustó esta publicación, dale un voto positivo, haz un comentario, ¡comparte! Si tienes alguna crítica o sugerencia positiva, ¡comenta también!!** Se você gostou desse post, dê um upvote, faça um comentário, compartilhe! Se tiver alguma crítica ou sugestão positiva, comente também!!

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